William Harvey e a descoberta da circulação do sangue

Capa de William Harvey e a descoberta da circulação do sangue, de Regina Rebollo e William harvey

William Harvey e a descoberta da circulação do sangue,
de Regina Andrés Rebollo
com tradução dos originais de Harvey, Estudo anatômico sobre o movimento do coração e do sangue nos animais (De motus cordis)
Editora Unesp, 2013.
293 pp.
Formato: 160x230mm
ISBN:
Preço: R$


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"É sabido que, em suas obras, Descartes e Galileu tecem teses metafísicas e epistemológicas claramente antiaristotélicas. No entanto, grande foi minha surpresa quando encontrei não um médico disposto a negar o conhecimento médico tradicional em bloco, mas um ferrenho aristotélico, que mais do que tudo procurou, apesar de sua nova descoberta, garantir o conhecimento dos antigos. Seguindo os ensinamentos dos tratados biológicos de Aristóteles, Harvey põe em prática um projeto de pesquisa em anatomia humana e animal que conduz a uma nova descoberta, a crculação do sangue. Apesar disso, é suficientemente crítico para concordar apenas com as afirmações de Aristóteles que pudessem ser comprovadas por meio de suas próprias observações anatômicas. Tal atitude mostra que Harvey era bastante seletivo na sua adesão a Aristóteles, privilegiando mais o modelo e o método de investigação do que seus próprios resultados. Essa independência foi, sem dúvida, adquirida durante seus anos de formação em Pádua. [...] A descoberta da circulação do sangue é uma peça importante na história das ciências médicas e de sua historiografia. Muitos acreditam que Harvey deva ser considerado, assim como Xavier Bichat, Claude Bernard e Louis Pasteur, o precursor da chamada 'ciência médica experimental'; outros argumentam que a descoberta da circulação do sangue resultou de uma perspectiva filosófica de forte tradição aristotélica..."

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